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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Casas adaptadas

08:00

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As adaptações da casa ou do apartamento para as pessoas com deficiência deverão sempre seguir as normas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), a NBR 9050. Essa norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados no projeto de adaptação às condições de acessibilidade.
Outra dica interessante: o Banco do Brasil tem disponível uma linha de Crédito Acessibilidade para pessoas com deficiência que abrangem projetos arquitetônicos, reforma e material de construção.
Algumas dicas para adaptar seu imóvel.
  • A primeira modificação é providenciar rampas e o nivelamento de pisos. Prefira sempre pisos antiderrapantes e elimine todos os tapetes da casa. Uma rampa apropriada para cadeirante deve ter, no máximo, 8% de inclinação. Se a casa tiver escadas pode ser utilizado montacargas ou plataformas para deficientes.

  • Corredores e portas largas são essenciais. Enquanto as portas de um imóvel comum podem ter 70 ou 80 centímetros de largura, as portas dos imóveis adaptados precisam ter mais de um metro para que uma cadeira de rodas passe com facilidade.
  • Portas e janelas devem ter maçanetas e puxadores especiais para o caso de a pessoa não ter braços ou mãos com atividade plena. No caso de residência para cadeirante, aconselha-se ainda a proteção metálica ou reforçada para a parte inferior das portas. Isso aumenta sua vida útil, já que pequenas colisões da cadeira são inevitáveis.
  • Nos dormitórios, prefira móveis de cantos arredondados para evitar ferimentos. Closet ou guarda-roupas devem ter projeto especial para facilitar o acesso a calçados e roupas. Acessórios que facilitam a manipulação e acomodação de cabides já existem no mercado. O ideal é contar com móveis de portas de correr, pois ocupam menos espaço e são mais práticas, em especial para os cadeirantes. Para eles, é preciso prever ainda o espaço de circulação da cadeira (1,5 metro x 1,5 metro é o mínimo para uma cadeira de rodas girar em seu próprio eixo). Ele deve ser suficiente para a manobra livre e a transferência da pessoa para a cama. Por isso, o ideal é que a cama não seja encostada na parede.


  • Tomadas e principalmente interruptores de luz devem estar na altura adequada para o portador de deficiência alcançá-los. O ideal é fazer o projeto personalizado. Controles, botões, teclas e similares devem ser acionados através de pressão ou de alavanca.
  • No banheiro, os cuidados são redobrados. Além do piso antiderrapante é preciso providenciar barras de apoio. As barras devem atender à Norma 9050 da ABNT – que estabelece dimensões e resistência apropriadas – e ainda às normas NBR 10283 e NBR 11003, que se referem à resistência à corrosão. As barras devem ser inteiramente de aço inox, incluindo suportes e parafusos de fixação sextavados. Do contrário, o risco de oxidação e de acidente é certo. As barras também devem ter empunhadura correta para evitar que a pessoa prenda o braço entre a alça e a parede, causando fratura.


  • Na cozinha, um bom projeto deve dar garantia de circulação segura, aproximação e alcance dos utensílios. As pias devem possuir altura de no máximo 85 centímetros, com altura livre de, no mínimo, 73 centímetros. Bancada posicionada no centro da cozinha confere maior praticidade, principalmente se o fogão ou cooktop estiver nela – o acesso às bocas fica mais fácil. O melhor é utilizar fogões, fornos ou cooktops elétricos, pois, sem a presença do fogo na cocção, o trabalho torna-se mais seguro.



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