O
dinheiro extra, junto com as economias, caso haja, pode ser útil na
diminuição do valor do financiamento. Mas é preciso avaliar com
calma porque, em muitos casos, o compromisso de pagar as parcelas
chega até 35 anos. É aconselhável o consumidor dar um sinal no
menor valor possível, e assim ganhar tempo para verificar as
condições do imóvel e se irá conseguir crédito.
2.
Quitar o imóvel adquirido na planta.
Não
é aconselhável quitar o imóvel adquirido na planta na hora de
fechar o negócio, pois é uma forma de se proteger quanto ao atraso
na obra. Neste caso, o melhor é guardar o 13º salário e usá-lo
apenas depois de receber as chaves.
3.
Pagar prestações.
Quem
pretende pagar as prestações que estão para vencer fará uma boa
alternativa. Usar a gratificação de Natal na amortização
antecipada reduzirá o saldo devedor e, consequentemente, provocará
o recálculo da prestação e diminuirá as parcelas futuras. Já nas
situações para quitar o financiamento é recomendado negociar com a
financeira e pedir um desconto do valor ou abater os juros.
4.
Pagar as parcelas atrasadas.
Outra
opção é usar o dinheiro extra para pagar as parcelas atrasadas e
evitar a perda da casa própria. No SFH (Sistema Financeiro da
Habitação), após a falta de pagamento de três prestações, o
dono do imóvel é notificado por escrito. Se não quitar o débito,
perderá o bem, mas poderá recorrer à Justiça. Já no SFI (Sistema
Financeiro Imobiliário), se o atraso for superior a 30 dias, o
mutuário é intimado a pagar via Cartório de Registro de Imóveis.
Caso não o faça no prazo de 15 dias, o banco imediatamente tomará
a posse do bem e o levará ao leilão extrajudicial, situação na
qual o comprador não tem direito à qualquer defesa.
5.
Faça um fundo de reserva.
A
quantia recebida pode ser útil para fazer um fundo de reserva, que
servirá para pagar despesas extras na aquisição da casa própria,
que inclui o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano do imóvel),
o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), que gira em
torno de 2% sob o valor do bem, dependendo do município, o registro
da escritura, que garantirá a propriedade como sendo do novo
comprador que é cobrada em media de 1%, e as certidões emitidas
pelo cartório, que são cobradas de acordo com o valor da moradia.
6.
Pague os serviços e taxas.
No
caso do imóvel que for financiado, o 13º é bem-vindo para custear
o serviço do despachante, valores de seguros e taxas sobre a
avaliação do imóvel e de outras documentações necessárias nesse
processo.
7.
Parcela das chaves.
O
abono pode ser uma boa solução para o pagamento da parcela das
chaves, na reforma do imóvel e na compra de móveis.
8.
Planejamento em primeiro lugar.
Antes
de fazer o investimento, é fundamental reunir a família e colocar
as contas na ponta do lápis. Somente assim é possível definir qual
é a melhor solução, o que inclui avaliar o custo/benefício, além
de verificar se as prestações não vão comprometer mais do que 30%
da renda familiar. Outra precaução é pedir uma planilha do banco
com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as
taxas extras e os seguros que compõem a prestação.
Fonte: Infomoney
0 comentários:
Postar um comentário