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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Veja dez erros comuns nos projetos de construção e reforma e como evitá-los

04:30

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1- Falta de projeto: iniciar a obra mesmo sem ter um projeto definido é uma falha grave e muito comum, quando se constrói ou reforma uma casa. A ausência de orçamento e de um planejamento consistentes é a causa da maioria dos problemas de uma obra. O projeto não é uma mera formalidade, mas uma espécie de seguro contra imprevistos. Ele serve para especificar e detalhar todos os itens que compõem a intervenção construtiva. Na fase de planejamento, também deve ser elaborado o cronograma que servirá como fio condutor para a execução dos trabalhos do alicerce ao acabamento.



2- Uso de materiais inadequados: revestimento de madeira, sem os tratamentos necessários, em áreas sujeitas a receber água. Pisos polidos e escorregadios em ambientes externos. Material de qualidade duvidosa. Esses são alguns equívocos que podem surgir durante uma reforma ou construção, geralmente, fruto da falta de conhecimento técnico dos proprietários do imóvel. Deslizes desse tipo tendem a comprometer a segurança do usuário e a durabilidade da construção e, ainda, gerar gastos extras, atraso na conclusão da obra e retrabalho. Daí a importância da presença de um arquiteto. Esse profissional deve sempre auxiliar o seu cliente na escolha de materiais adequados para cada ambiente.



3- Erro no cálculo das quantidades: no caso do revestimento (cerâmicas, porcelanatos, pastilhas etc.), avaliações equivocadas podem exigir a compra de produtos de lotes diferentes que, muitas vezes, apresentam diferença de tom e/ou de tamanho. Há casos em que o produto sai de linha, dificultando ainda mais a complementação do trabalho. Para minimizar perdas ou não ser surpreendido pela falta de material, aconselha-se basear o cálculo no projeto da edificação. No caso de cerâmicas e porcelanatos, por exemplo, calcule a área a ser revestida (desconte portas e janelas, se for o caso) e considere também as dimensões e o posicionamento das placas. Para uma margem de segurança, compre 10% a mais de produto.



4- Só se ater aos móveis e revestimentos e se esquecer das instalações elétricas e hidráulicas: administrar a parte aparente do projeto é sempre mais interessante do que se preocupar com aquilo que ficará escondido sob o piso e dentro das paredes. Mas lembre-se que bons projetos de elétrica e hidráulica, realizados de acordo com as normas de segurança e bem dimensionados, são fundamentais para o conforto e a segurança dos moradores. O ideal é que a reforma ou a construção seja acompanhada por um profissional habilitado nessas áreas.



5- Iluminação deficiente: Nem a melhor das decorações funciona sem uma boa iluminação, que destaque os seus pontos fortes e crie diferentes cenas nos ambientes. Três erros muito comuns relacionados à luminotécnica: falta ou excesso de iluminação, uso de luz branca em locais que pedem fachos com cores mais quentes e emprego de lâmpadas inadequadas para o tipo de ambiente. Por exemplo, não é aconselhável usar lâmpadas que produzam calor, como as dicroicas, acima da cabeça das pessoas em sofás ou locais de estadia prolongada, por uma questão de conforto.



6 - Problemas com dimensionamento: é muito comum errar no dimensionamento dos espaços. Por isso, todos os ambientes devem ter 'layouts' definidos antecipadamente, visando a harmonia entre espaço e objetos. Uma falha grave em projetos de interiores é esquecer-se de que é necessário deixar um espaço mínimo para a circulação de pessoas. Além disso, há a questão da combinação dos materiais e texturas. Normalmente os móveis são comprados em um dia e os revestimentos em outro. Daí, quando os elementos são reunidos, é possível que as coisas não combinem entre si.



7- Escolher o profissional errado: antes de contratar um arquiteto, cheque se ele tem registro no CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). Também procure referências sobre o trabalho dele e peça para visitar projetos em andamento e/ou finalizados. Verifique também se a metodologia de trabalho do profissional é adequada com o que você deseja.



8- Arquiteto e contratante em sintonias diferentes: o arquiteto é o profissional que ajudará a transformar em realidade os desejos do proprietário do imóvel. Transparência, objetividade e confiança são fundamentais nesta relação. Conhecer previamente o trabalho do arquiteto e se identificar com ele é fundamental para que o trabalho flua com mais facilidade. Por sua vez, quando não há empatia mútua, as coisas na obra tendem a dar errado e os imprevistos parecem acontecer em maior número.



9- Falta de conhecimento para inspecionar obras: ruídos de comunicação entre o contratante e os operários que realizam a obra são comuns. Ao mesmo tempo, é importante fiscalizar rigorosamente a execução dos serviços para garantia de um ótimo resultado final. Um ponto crítico dessa relação costuma ser a "espessura de contrapisos", que precisa ser conferida antes de receber os acabamentos. Problemas com infiltrações tendem a surgir quando o encanamento, a impermeabilização e o planejamento do escoamento de água foram mal planejados ou realizados com descuido. Assim, a dica para evitar tantas dores de cabeça é contar com um intermediário competente (arquiteto ou engenheiro), que será o responsável pelo controle da obra.




10- Não firmar contrato: a informalidade muitas vezes impera no universo da construção e muitos acertos acontecem apenas oralmente. Mas, para segurança de todas as partes, sobretudo durante a contratação do arquiteto e dos prestadores de serviço, é fundamental haver um documento detalhando os direitos e deveres dos envolvidos, cronogramas com prazos de entrega e datas de pagamentos. Além disso, no caso de arquitetos e decoradores, todas as plantas devem ser assinadas e aprovadas pelo cliente antes do início dos serviços. O cuidado com a documentação vale, inclusive, para estudos, mostras de tecidos, etc. Coloque sempre o lado profissional em primeiro lugar, deixe as amizades à parte.



Fonte: UOL

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